segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Em memória de José Martins Peixoto
Na hora de pôr a mesa, éramos cinco:
o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs e eu.
Depois, a minha irmã mais velha casou-se.
Depois, a minha irmã mais nova casou-se.
Depois, o meu pai morreu.
Hoje, na hora de pôr a mesa, somos cinco,
menos a minha irmã mais velha que está
na casa dela, menos a minha irmã mais
nova que está na casa dela, menos o meu
pai, menos a minha mãe viúva.
Cada um deles é um lugar vazio
nesta mesa onde como sozinho.
Mas irão estar sempre aqui.
Na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco.
Enquanto um de nós estiver vivo,
Seremos sempre cinco.
o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs e eu.
Depois, a minha irmã mais velha casou-se.
Depois, a minha irmã mais nova casou-se.
Depois, o meu pai morreu.
Hoje, na hora de pôr a mesa, somos cinco,
menos a minha irmã mais velha que está
na casa dela, menos a minha irmã mais
nova que está na casa dela, menos o meu
pai, menos a minha mãe viúva.
Cada um deles é um lugar vazio
nesta mesa onde como sozinho.
Mas irão estar sempre aqui.
Na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco.
Enquanto um de nós estiver vivo,
Seremos sempre cinco.
A Criança em Ruínas
José Luís Peixoto
Há Homens que lutam um dia...
Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.
Bertolt Brecht (1898 - 1956)
Cana Verde
Interpretação pela Tertúlia Dumiense
Letra: Fernando Miguel Bernardes
Música: José Niza
No cimo da cana verde
Voava a esperança e pousou.
Olhei-te nos olhos fundos
Teu olhar me incomodou.
Verde cana, cana verde
Entre o restolho se perde.
Verde cana, cana verde
Entre o restolho se perde.
Cana verde deu-lhe o vento
Tua mão me procurou.
No cimo da cana verde
Voava a esperança e pousou.
Cana verde deu-lhe o vento
Tua mão me procurou.
No cimo da cana verde
Voava a esperança e pousou.
Verde cana, cana verde
Entre o restolho se perde.
Verde cana, cana verde
Entre o restolho se perde.
INSTRUMENTAL
Cana verde deu-lhe o vento
Tudo em redor se agitou.
No cimo da cana verde
Voava a esperança e pousou.
Verde cana, cana verde
Entre o restolho se perde.
Verde cana, cana verde
Entre o restolho se perde.
No cimo da cana verde
Voava a esperança e pousou.
Procurai a cana verde
Que o vento agitou.
No cimo da cana verde
Voava a esperança e pousou.
Procurai a cana verde
Que o vento agitou.
Verde cana, cana verde
Entre o restolho se perde.
Verde cana, cana verde
Entre o restolho se perde.
Letra: Fernando Miguel Bernardes
Música: José Niza
No cimo da cana verde
Voava a esperança e pousou.
Olhei-te nos olhos fundos
Teu olhar me incomodou.
Verde cana, cana verde
Entre o restolho se perde.
Verde cana, cana verde
Entre o restolho se perde.
Cana verde deu-lhe o vento
Tua mão me procurou.
No cimo da cana verde
Voava a esperança e pousou.
Cana verde deu-lhe o vento
Tua mão me procurou.
No cimo da cana verde
Voava a esperança e pousou.
Verde cana, cana verde
Entre o restolho se perde.
Verde cana, cana verde
Entre o restolho se perde.
INSTRUMENTAL
Cana verde deu-lhe o vento
Tudo em redor se agitou.
No cimo da cana verde
Voava a esperança e pousou.
Verde cana, cana verde
Entre o restolho se perde.
Verde cana, cana verde
Entre o restolho se perde.
No cimo da cana verde
Voava a esperança e pousou.
Procurai a cana verde
Que o vento agitou.
No cimo da cana verde
Voava a esperança e pousou.
Procurai a cana verde
Que o vento agitou.
Verde cana, cana verde
Entre o restolho se perde.
Verde cana, cana verde
Entre o restolho se perde.
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Menina dos Olhos Tristes
Interpretação pela Tertúlia Dumiense
Letra: Reinaldo Ferreira
Música: José Afonso
Menina dos olhos tristes
o que tanto a faz chorar
o soldadinho não volta
do outro lado do mar
Vamos senhor pensativo
olhe o cachimbo a apagar
o soldadinho não volta
do outro lado do mar
Senhora de olhos cansados
porque a fatiga o tear
o soldadinho não volta
do outro lado do mar
Anda bem triste um amigo
uma carta o fez chorar
o soldadinho não volta
do outro lado do mar
A lua que é viajante
é que nos pode informar
o soldadinho já volta
está mesmo quase a chegar
Vem numa caixa de pinho
do outro lado do mar
desta vez o soldadinho
nunca mais se faz ao mar
Letra: Reinaldo Ferreira
Música: José Afonso
Menina dos olhos tristes
o que tanto a faz chorar
o soldadinho não volta
do outro lado do mar
Vamos senhor pensativo
olhe o cachimbo a apagar
o soldadinho não volta
do outro lado do mar
Senhora de olhos cansados
porque a fatiga o tear
o soldadinho não volta
do outro lado do mar
Anda bem triste um amigo
uma carta o fez chorar
o soldadinho não volta
do outro lado do mar
A lua que é viajante
é que nos pode informar
o soldadinho já volta
está mesmo quase a chegar
Vem numa caixa de pinho
do outro lado do mar
desta vez o soldadinho
nunca mais se faz ao mar
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Cantar de Emigração
Interpretação pela Tertúlia Dumiense
Letra: José Niza (versão)
Música: José Niza
Este parte, aquele parte
e todos, todos se vão.
Galiza ficas sem homens
que possam cortar teu pão.
Tens em troca órfãos e órfãs
Tens campos de solidão.
Tens mães que não têm filhos
Filhos que não têm pai.
Coração que tens e sofre
Longas ausências mortais.
Viúvas de vivos mortos
Que ninguém consolará.
Este parte, aquele parte
E todos, todos se vão.
Galiza ficas sem homens
Que possam cortar teu pão.
Letra: José Niza (versão)
Música: José Niza
Este parte, aquele parte
e todos, todos se vão.
Galiza ficas sem homens
que possam cortar teu pão.
Tens em troca órfãos e órfãs
Tens campos de solidão.
Tens mães que não têm filhos
Filhos que não têm pai.
Coração que tens e sofre
Longas ausências mortais.
Viúvas de vivos mortos
Que ninguém consolará.
Este parte, aquele parte
E todos, todos se vão.
Galiza ficas sem homens
Que possam cortar teu pão.
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Canção Tão Simples
Interpretação pela Tertúlia Dumiense
Letra: Manuel Alegre
Música: José Niza
Quem poderá domar os cavalos do vento
Quem poderá domar este tropel
Do pensamento à flor da pele?
Quem poderá calar a voz do sino triste
Que diz por dentro do que não se diz
A fúria em riste do meu país?
Quem poderá proibir estas letras de chuva
Que gota a gota escrevem nas vidraças
Pátria viúva a dor que passas?
Pátria viúva a dor que passas?
Quem poderá prender os dedos farpas
Que dentro da canção fazem das brisas
As armas harpas que são precisas?
As armas harpas que são precisas?
INSTRUMENTAL
Quem poderá domar os cavalos do vento
Quem poderá domar este tropel
Do pensamento à flor da pele?
Quem poderá calar a voz do sino triste
Que diz por dentro do que não se diz
A fúria em riste do meu país?
Quem poderá proibir estas letras de chuva
Que gota a gota escrevem nas vidraças
Pátria viúva a dor que passas?
Pátria viúva a dor que passas?
Quem poderá prender os dedos farpas
Que dentro da canção fazem das brisas
As armas harpas que são precisas?
As armas harpas que são precisas?
Letra: Manuel Alegre
Música: José Niza
Quem poderá domar os cavalos do vento
Quem poderá domar este tropel
Do pensamento à flor da pele?
Quem poderá calar a voz do sino triste
Que diz por dentro do que não se diz
A fúria em riste do meu país?
Quem poderá proibir estas letras de chuva
Que gota a gota escrevem nas vidraças
Pátria viúva a dor que passas?
Pátria viúva a dor que passas?
Quem poderá prender os dedos farpas
Que dentro da canção fazem das brisas
As armas harpas que são precisas?
As armas harpas que são precisas?
INSTRUMENTAL
Quem poderá domar os cavalos do vento
Quem poderá domar este tropel
Do pensamento à flor da pele?
Quem poderá calar a voz do sino triste
Que diz por dentro do que não se diz
A fúria em riste do meu país?
Quem poderá proibir estas letras de chuva
Que gota a gota escrevem nas vidraças
Pátria viúva a dor que passas?
Pátria viúva a dor que passas?
Quem poderá prender os dedos farpas
Que dentro da canção fazem das brisas
As armas harpas que são precisas?
As armas harpas que são precisas?
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A Terceira Rosa
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sexta-feira, 24 de abril de 2009
HUMBERTO DELGADO E AS ELEIÇÕES QUE ANUNCIARAM ABRIL
No dia 24 de Abril de 2009, no âmbito das “Comemorações do 25 de Abril”, promovida pela Junta de Freguesia de Dume, foi realizada uma evocação aos Caminhos de Abril…, tendo como tema principal “Humberto Delgado e as eleições que anunciaram Abril”.
Nesta actividade promovida pela Tertúlia Dumiense foram expostos Factos e Testemunhos acompanhados com Música e Poesia.
OS PARTICIPANTES
Guitarra Clássica - António Terroso, Jorge Silva e José Duarte
Flauta e Voz- Bruna Fernandes e Margarida Fernandes
Voz - Rui Pedro Costa e António Terroso
Viola de Arco - Carolina Balão
Edição - Paula Silva
Produção - Tertúlia Dumiense
O PÚBLICO
A HOMENAGEM
a JOSÉ MARTINS PEIXOTO
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